Lua Minguante

Lua Minguante

Conforme Prieto, a Lua Minguante:

  • É o período ideal para feitiços relacionados à sabedoria, conhecimento, transformação, eliminação de vícios, superar obstáculos.
  • Também é o período ideal para finalizar relações, trabalhos ou amizades que estejam terminando.

 

De acordo com LOPES:

 “Assim como a energia dos planetas, a Lua tem um papel importante nos trabalhos mágicos e cada fase gera uma influência diferente que pode potencializar o poder dos feitiços se feito na Lua certa, por isso é interessante saber canalizar estas energias.

LUA MINGUANTE (Recolhimento) - Nesta Lua usamos para trabalhos de limpeza espiritual, banimento, afastar inimigos, negatividade e malefícios e tirar doenças.

E sobre os dias da semana:

  • DIA DE SOL (Domingo) - Sucesso de todos os tipos, carreira, brilho, fama, promoção, ótimo para feitiços de banimentos.
  • DIA DA LUA (Segunda-feira) - Abertura e habilidades psíquicas, intuição, comunicação com o além, depressão, emoção e família.
  • DIA DE MARTE (Terça-feira) - Proteção, batalha, disputa, para se livrar de inimigos, break up, controle e coragem.
  • DIA DE MERCÚRIO (Quarta-feira) - Comunicação, amizade, trabalho para resultados rápidos, negócios, compra e venda.
  • DIA DE JÚPITER (Quinta-feira) - Ganhos de dinheiro, prosperidade, sorte em jogo, carreira e justiça.
  • DIA DE VÊNUS (Sexta-feira) - Novo Amor, beleza, amizade, atração, sexo, dinheiro para luxos, divórcios e separação sem brigas.
  • DIA DE SATURNO (Sábado) - Restringir algo ou alguém, se livrar de inimigos, de controle, quebrar feitiço, fazer limpeza espiritual.

 

Segundo Cunningham

“Como Utilizar os Ritmos Lunares

Esteja atenta à fase da Lua que estamos atravessando e como ela se relaciona com o corpo e a mente. Quando não estamos sintonizados com essas fases, podemos nos esforçar demais, a ponto de ficarmos exaustos ou desestimulados. Atividade durante a Lua crescente se equilibra com repouso e reflexão na Lua minguante.”

 

A Lua Minguante significa a anciã, a mulher após a menopausa, a idade avançada, segredos profundos, sabedoria, profecia, morte e ressureição (STARHAWK, 1993).

 

De acordo com PAUL (1990),

“A Lua Minguante se torna a fase da escuridão, o fim de um ciclo, a morte antes da renovação da vida, a maré vazante e a Lua oculta. Esta é a fase de sedimentação da energia das marés, quando elas se voltam novamente para o interior.

Pode-se imaginar que qualquer doença ou desconforto pessoal esteja então minguando ou decrescendo, e as ansiedades são liberadas em segurança antes de levar o sofredor a ser capaz de aceitar a renovação da próxima fase crescente. Pode ser atingida uma maior conscientização, enfoque a sensibilidade interior, com potencial para alcançar realizações mais úteis e compensadoras. As conexões das figuras anima/animus podem ser obtidas com maior facilidade nesta fase, já que a atenção pessoal está naturalmente voltada para dentro.

O processo natural da vida pode ser reconhecido, com a aceitação da necessidade de haver um final para que novos começos possam ser gerados, e um reconhecimento de que vida e morte são dois polos de um eixo incorporado na natureza humana. Pode começar a surgir o poder de transformar áreas estagnadas, não integradas ou desequilibradas da vida de uma pessoa, e a sabedoria instintiva guardada no corpo ou no inconsciente pode subitamente parecer acessível.

A Deusa é vista como mutável, uma forma cambiante que ritmicamente transforma sua figura e sua face, não permitindo que apenas uma imagem defina-a ou limite sua natureza transformadora e abrangente. Ela se torna uma fonte de inspiração, uma fertilização criativa da humanidade. Como afirma uma canção de Wicca: "Na Mãe, uma coisa se torna outra", as coisas fluem e se interpenetram em receptividade mútua. Assim, ela se torna a Deusa Tripla, conhecida em seus disfarces como a Donzela (Lua Nova), a Mãe (Lua Cheia) e a Velha ou Sábia (Lua Minguante). Na tradição celta, ela era reconhecida respectivamente como Rhiannon, Arianrhod, Ceridwen, tornando-se "Ela é todas as coisas para todos os homens". Uma visão alternativa substitui a Mãe pela imagem da Ninfa, que é a sereia sedutora e tentadora sexual, refletindo a necessidade da atração sexual antes de ser fecundada pelo homem apaixonado. Uma valiosa interpretação da Deusa Tripla é a percepção da Donzela virginal como a mente natural, instintiva; da Mãe, como a mente madura, racional e prática; e da Velha, como a mente intuitiva e inspiradora.

O reino da Velha é o mais temido, mesmo pelos próprios devotos da Deusa, sem falar nos seguidores das religiões solares. Este é o submundo da velhice, dos profundos mistérios, sabedorias, profecias, adivinhações, morte e ressurreição. E o reino de Hécate, a Rainha Negra da Meia-Noite, que possui o poder de fornecer insights ofuscantes que inspiram ou enlouquecem, cuja natureza despojada e cruel desafia mesmo os mais fortes e que compartilham os segredos mágicos de banir todas as doenças e ansiedades.

Em seu reino negro, a Velha mexe seu Caldeirão da Inspiração, pronta a oferecer a poção sagrada a quem genuinamente desejar receber o conhecimento interior da gnose e da experiência da Deusa. Hécate apenas ajuda e aconselha aqueles que são suficientemente fortes para descer ao seu submundo, porque são somente estes que são capazes de encontrar seus mistérios negros e sinistros. O aspecto da Velha é a fonte real da promessa de liberação da Deusa, pois "seu serviço é a liberdade perfeita".

 

Abraços e até a próxima,

Isabel Stumpf Mitchell - Tarô Terapêutico, Numerologia, Ervas, Benzimento e Terapias Integrativas.

(51) 99925.0421 | isabel@isabelmitchell.com.br


Referências:

  • LOPES, Tiago. Hoodoo Brasil.  Editora Linhas Tortas. 1ª edição, Rio de Janeiro, 2014.
  • CUNNINGHAM, Donna. A Lua na Sua Vida. O poder mágico e as influências sobre as mulheres. Tradução de Alice Xavier de Lima. - Rio de Janeiro: Record: Nova Era. 1999.
  • PAUL, Haydn. A Rainha da Noite: Explorando a Lua Astrológica. São Paulo: Editora Agora, 1990.
  • PRIETO, Claudiney. Wicca A Religião da Deusa. Editora: Gaia, 2009.
  • STARHAWK. A Dança Cósmica das Feiticeiras. Editora Nova Era: 1993.

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